Olho vivo, aposentado!

Fique atento, você pode ter um dinheiro com o governo e não lembrar ou saber dele! Veja se é seu caso:

Qual a diferença entre sindicato dos aposentados e associação dos aposentados? O que cada um oferece ao aposentado?

Muito cuidado! Você aposentado que quer se filiar á uma entidade que o represente, precisa estar atento para a diferença entre Associação dos Aposentados e Sindicato dos Aposentados. Há diferenças inclusive do ponto de vista legal. A associação (definida no art. 53, do Novo Código Civil) representa seus associados. Já o Sindicato, é também uma asscoação (regulada pela CLT, pelos artigos 8º a 11 da Constituição Federal de 1988, e por Convenções da OIT-Organização Internacional do Trabalho), mas representa tanto seus associados quanto a categoria.

E na prática, qual a diferença?

Sobre a Previdência Social

A Previdência Social no Brasil possui mais de 100 anos de história. A primeira legislação pertinente ao tema é datada de 1888, quando foi regulamentado o direito à aposentadoria para empregados dos Correios.O fato considerado como ponto de partida da Previdência Social propriamente dita no País, contudo, é a Lei Elói Chaves (Decreto n° 4.682) de 1923. Ela criou a Caixa de Aposentadoria e Pensões para empregados de empresas ferroviárias, estabelecendo assistência médica, aposentadoria e pensões, válidos inclusive para seus familiares. Em três anos, a lei seria estendida para trabalhadores de empresas portuárias e marítimas.

E depois, como a previdência surgiu? E no restante do mundo, há previdência social?

De onde vem o dinheiro que paga o salário dos aposentados?

Os gastos com aposentadorias, pensões e outros benefícios dos trabalhadores com carteira assinada, somados a todas as despesas públicas com Saúde e Assistência Social, são cobertos com contribuições recolhidas sobre o faturamento e o lucro das empresas (COFINS, CSLL), loterias e as contribuições dos trabalhadores e da patronal, formando o orçamento da Seguridade Social, previsto na Constituição Federal. Nessa conta, entre receita e despesas, sobram R$ 32 bilhões (2002), superávit que vai para o Tesouro Nacional. No caso do funcionalismo, nunca existiu um Sistema, ele é essencialmente administrativo. Os servidores contribuem com 11% sobre o total dos seus vencimentos, mas só a partir da década de 90. O Estado, por sua vez, não faz a contrapartida como os patrões o fazem no setor privado. O Tesouro paga as aposentadorias com arrecadação de impostos como faz com a educação e outras despesas. O que se exibe como déficit é a diferença entre a contribuição dos servidores e o gasto com aposentadorias e pensões (que seria 39 bilhões de reais/ano). Se o governo quer economizar R$ 2 bilhões/ano com a reforma, cortando benefícios e suprimindo direitos, fica claro que ela não resolve, em absoluto, o suposto "rombo". Se existe esse desequilíbrio não é culpa dos servidores, e sim dos sucessivos governos que não criaram um Sistema de Aposentadorias do Setor Público.

Entenda as contas: o rombo da Previdência Social

Qualquer pessoa sabe que quando o assunto é dinheiro é preciso controlar quanto se ganha e quanto se gasta, para não passarmos nenhum apuro. Não é complicado. Uma maneira simplista de entendermos esta matematica, é pensar que o rendimento dos aposentados é obtido a partir da contribuição de quem ainda está trabalhando. O aposentado de hoje já foi responsável pelo rendimento dos aposentados do passado, quando então estavam trabalhando. O trabalho de uma parte da população assegura o descanso de outra parte.O problema é que nas últimas décadas o número de aposentados aumentou, enquanto o números de pessoas na ativa tem diminuído. A equação estaria portanto desequilibrada. Mas como disse, esta é uma maneira simplista de descrever os acontecimentos, e o problema das contas da previdência não resume-se ao número de indivíduos nestas duas esferas.

Como poderíamos então explicar o rombo da previdência?

Curiosidade: história e origem da palavra "aposentadoria"

A chegada da família real portuguesa ao Brasil, desencadeou uma série de fatos curiosos, como o que deu origem à palavra “aposentadoria”. Fugindo das tropas de Napoleão, que estavam a apenas dois dias de Lisboa, a família real partiu, numa atabalhoada fuga, rumo à sua maior colônia d’além mar, o Brasil. Assim, em março de 1808, junto com Sua Majestade, mais de dez mil pessoas aportaram de uma só vez no Rio de Janeiro. E como abrigar tantos nobres e protegidos, que haviam deixado para trás o luxo com o qual estavam acostumados, alguns sem portar nem mesmo bagagem?

Perfil: quem são os aposentados no Brasil?

Um estudo desenvolvido no Distrito Federal buscou conhecer o perfil dos aposentados daquela região. A pequisa revelou a idade dos aposentados, com quem vivem, o que costumam fazer na hora livre e se costumavam usar a internet. O Distrito Federal abriga os aposentados com os melhores rendimentos, e foi surpresa saber que mesmo possuindo condições financeiras 77% não têm acesso a Internet. E na nossa região, será que é assim também? Veja a seguir a distribuição por categoria investigada:

Idade

40% 66 e 75

30% 56 e 65

20% 76 ou mais

10% entre 45 e 55

Com quem vivem

64% esposa/marido

21% filhos

12% sozinhos

2% mães

Hora livre

Caminhar 13,5%

ler (10,8%)

ver televisão (10,3%)

trabalhar (8%)

passear (7,8%).

Há gostos interessantes, como jogar dominó, namorar, dançar, beber cerveja, palavras cruzadas, ficar com os netos e cuidar de animais.

Imagem A menina, Renoir

O que significa ser velho?

O que significa ser velho? Pense nisso.....

Imagem Pipas Portinari

História do Sindicato dos Aposentados

Você sabia que o sindicato dos apesentados é super jovem???? O Sindicato foi criado no dia 15 de junho de 2000. Mais de cinco mil aposentados se reuniram na Praia Grande, litoral de São Paulo para participar de um grande congresso.

Pedir ajuda

Outro dia vi no sindicato um aposentado que havia tido dificuldades em um banco por não escutar muito bem. Ele recusava-se a receber ajuda e o problema que precisava resolver parecia cada vez mais distante de ter uma solução. Vejam só, pedir ajuda não é sinal de fraqueza, minha gente! Pessoas jovens e pessoas mais velhas têm pontos fortes e pontos mais frágeis, que requerem mais cuidado por parte de quem os acompanha! Crianças precisam de ajuda para atravessar a rua, para comer, para decidir a roupa que irão vestir em um dia de frio. Pessoas mais velhas precisam de ajuda para ler letras pequenas, para mexer em controles de televisão, para compreender e serem compreendidas em uma conversa. É isso.

Venha com a gente passear!

Em breve, o Sindicato dos Aposentados estará organizando um grupo para um lindo passeio No Hotel Fazenda Pintado na Brasa.

Videoteca: Elsa e Fred (2005)

Capital intelectual: você sabe o que é?

Você sabia que nas batalhas na Antiguidade, quem ia na primeira fileira eram os mais jovens e mais fortes, pois a mentalidade da época entendia que era preciso poupar os mais velhos, resposnáveis pelo planejamento, organização e comando do combate? Sabia também que na Antiguidade, os senadores (senex = idoso), as pessoas mais velhas ocupavam os cargos mais importantes nas decisões, porque tinham mais sabedoria, porque poderiam julgar melhor, com mais ponderação e conselho? A essa sabedoria que só se ganha vivendo é que chamamos Capital Intelecual. Se você antes de ler este texto achava que seu capital era sua casinha, seu carro, um terreno aqui e outro acolá, reveja seus conceitos. Sua experiência de vida também pode ser entendida como um tipo de capital. Para manter o capital intelectual dentro das empresas e a passagem de conhecimento aos mais jovens, a contratação de profissionais de idade avançada e até mesmo já aposentados, tem sido uma importante estratégia corporativa. Muitas empresas iniciaram um novo fenômeno no mercado de trabalho: “ a contratação de profissionais de idade avançada”. Experiência mercadológica, de vida e vivência na profissão são fatores na contratação dos “mestres veteranos”.

Conte aí, qual seu capital intelectual?

Regras diferentes para funcionários públicos e do setor privado

Na hora de requerer a aposentadoria, trabalhadores do setor público e da iniciativa privada têm que lidar com regras diferenciadas.

Tipos de aposentadoria

Temos aposentadoria especial, aposentadoria por invalidez, aposentadoria por idade e por tempo de contribuição. Qual o tipo em que você se encaixa?